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domingo, outubro 30, 2011

TDAH

Por: Equipe "ComSaúde"
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é caracterizado por redução da atenção, além de impulsividade e hiperatividade, afetando crianças, adolescentes e adultos. Estima-se que 60 a 70% das pessoas que tiveram TDAH na infância mantêm o transtorno na vida adulta.
Fatores predisponentes: entre os vários fatores que podem predispor uma pessoa ao TDAH, podem ser citados:
- biológicos: fatores gestacionais, pre e perinatais (toxemia, eclâmpsia, idade da maturidade, parto prolongado, hemorragia pré-parto e baixo peso); encefalopatia hipóxica isquêmica perinatal do prematuro, e tabagismo e alcoolismo prenatal.
- ambientais: intoxicação por chumbo; alteração da dinâmica e coesão familiar; psicopatologia dos pais (sobretudo a depressão materna); mães solteiras, e baixo nível sócio-econômico-cultural geral.
- genéticos: hereditariedade.
Quadro clínico:
- início precoce: os sintomas devem estar presentes (não necessariamente diagnosticados) antes dos 7 anos de idade, e o comportamento persiste por pelo menos seis meses.
- os sintomas causam problemas sérios em contextos múltiplos, inclusive na escola (ou no trabalho, no caso de adultos), em casa e em situações sociais.
- a desatenção e/ou a hiperatividade e impulsividade devem ser extraordinárias quando comparadas às de pessoas da mesma idade.
- manifestações de desatenção: a pessoa não consegue prestar muita atenção em detalhes ou comete erros por descuido; tem dificuldade em manter a atenção no trabalho ou no lazer; não ouve quando abordado diretamente; não consegue terminar as tarefas escolares, os afazeres domésticos ou os deveres do trabalho; tem dificuldade de organizar atividades; evita tarefas que exijam um esforço mental prolongado; perde coisas; distrai-se facilmente, e tem problema de memória.
- sinais de hiperatividade: a pessoa é inquieta; sai do lugar quando se espera que permaneça sentada; corre de um lado para o outro; tem dificuldade de brincar em silêncio; age como se estivesse estimulado, e fala em excesso.
- sinais de impulsividade: a pessoa responde antes que a pergunta seja completada; tem dificuldade de esperar sua vez, e interrompe os outros ou se interrompe.
Tratamento, controle e prevenção: o tratamento do TDAH requer uma abordagem múltipla e engloba terapia comportamental e/ou medicamentosa com a participação do próprio paciente, de seus familiares e educadores. É necessário que a ciência desvende os processos genéticos, moleculares, neuroquímicos e ambientais que se associam e causam o TDAH, para que melhores tratamentos medicamentosos e preventivos sejam desenvolvidos.
Referências Bibliográficas:
LOPES, R.M.F.; NASCIMENTO, R.F.L.; BANDEIRA, D.R. Avaliação do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em adultos (TDAH): uma revisão de literatura. Avaliação psicológica, v. 4, n. 1, p. 65-74, 2005. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v4n1/v4n1a08.pdf.
RIZZO, M.F.T.; PAULA, C. A importância do educador físico no desenvolvimento de uma criança com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 5, número especial, p. 93-98, maio 2006. Disponível em: http://www3.mackenzie.com.br/editora/index. php/remef/article/view/1901.
SANTOS, L.F.; VASCONCELOS, L.A. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em crianças: uma revisão interdisciplinar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 26, n. 4, p. 717-724, out./dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26n4/15.pdf.
Outra fonte: http://neuropediatria.org.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Achei que o Blog explica muito bem os assuntos falados.Mas eu gostaria que tivesse uma matéria sobre sexo na adolescência.

Anônimo disse...

Eu fui diagnosticado com TDAH e o médico me receitou Ritalina. Para mim não funcionou, os efeitos colaterais eram péssimos causando muita ansiedade, insônia, sudorese excessiva. Não recomendo!

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