Powered By Blogger

sábado, outubro 22, 2011

HIPERTENSÃO

Por: Equipe "ComSaúde"
Doença caracterizada pelo aumento da pressão arterial, que compromete o bom funcionamento dos vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro. As alterações nos vasos podem levar o indivíduo a um infarto, ou a um acidente vascular encefálico (AVE), também chamado de derrame cerebral. Pessoas idosas com mais de 70 anos são as mais acometidas pela doença.
Fatores predisponentes: entre outros fatores de risco, podem citados: obesidade, dislipidemias, diabetes mellitus, estresse, consumo excessivo de álcool e café, sedentarismo, tabagismo, condição socioeconômica, perfil psicossocial, fatores ambientais, uso de medicamentos ou drogas e consumo excessivo de sal, condimentos e alimentos industrializados e embutidos. Fatores que são importantes para o diagnóstico são: idade, gênero, raça (hipertensão arterial na população negra é mais frequente e mais grave), história familiar de acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana prematura (homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos), doença renal, morte prematura e súbita. 
Quadro clínico: alguns sinais e sintomas são importantes, tais como: rubor facial, dor de cabeça ou na dor na nuca, tonturas, visão borrada e vômitos. Mas, em alguns casos, principalmente no seu início, a hipertensão pode ser assintomática. Pacientes com crise hipertensiva requerem cuidados específicos e, às vezes, há necessidade de internação em centro de tratamento intensivo. 
Os portadores de hipertensão arterial são divididos em três grupos.
- Grupo A: o tratamento envolve mudança de estilo de vida, e/ou mudança da dieta, e/ou redução de peso, e/ou tratamento medicamentoso.
- Grupo B: quando a hipertensão está associada a uma doença como diabetes mellitus, o tratamento é iniciado com medicamentos e é indicada mudança do estilo de vida.
- Grupo C: quando a hipertensão é moderada ou severa e geralmente já há comprometimento de órgãos alvos, é iniciado o uso de medicamentos e controle contínuo da pressão arterial.
Diagnóstico: visa confirmar a elevação da pressão arterial; identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares, e diagnosticar a etiologia da hipertensão arterial. É importante realizar duas medições da pressão arterial, em intervalo de pelo menos 2 minutos, com o paciente em posição deitada ou sentada. Às vezes, também pode ser importante medir a pressão arterial após 2 minutos na posição em pé. Verificar a pressão do braço contralateral e, caso as pressões sejam diferentes, considerar a mais elevada. A freqüência cardíaca também deve ser medida.
Tratamento e prevenção: o tratamento é feito com medicamentos anti-hipertensivos e diuréticos. O tratamento não medicamentoso procura diminuir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares, pois favorece as mudanças no estilo de vida para reduzir a pressão arterial, prevenir acidentes ou complicações vasculares e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 
Referências Bibliográficas:
ASSAD, J.E. Emergências cardiovasculares. Rio de Janeiro: EPUME, 1985. 117 p.
DEPARTAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL.  Sociedade Brasileira  de  Hipertensão - III Consenso de Hipertensão Arterial. Disponível em: http://www.nefrologiaonline.com.br/Diretrizes/cbha.htm.
NOBRE,  F.;  RIBEIRO,  A.B.;  MION  Jr,  D.   Controle  da  pressão  arterial  em  pacientes  sob tratamento anti-hipertensivo no Brasil:  Controlar  Brasil.   Arquivos  Brasileiros  de  Cardiologia (Online), v. 94, n. 5, p. 663-670,  2010. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resources/lil-548114#.                                                         
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/agosto/avc-faz-mais-de-100-vitimas-por-dia-em-sp.
SOCIEDADE    BRASILEIRA    DE    HIPERTENSÃO.    “Menos   pressão”.    Disponível    em: http://www.sbh.org.br/geral/hipertensao.asp.
TOLEDO, M.M.; RODRIGUES, S.C.; CHIESA, A.M. Educação em saúde no enfrentamento da hipertensão arterial: uma nova ótica para um velho problema. Texto & Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 233-238, 2007. 

0 comentários:

Postar um comentário