Por: Equipe "ComSaúde"
Doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, além de outros órgãos, como os ossos, os rins e as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula). É comum a ocorrência da doença de forma latente assintomática. A maioria dos casos de tuberculose evolui como uma doença pulmonar, mas também pode atingir outros órgãos, principalmente em pessoas com o sistema imune comprometido.
Agente etiológico: bacilo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch, que é transmitido de forma direta, de pessoa a pessoa, por meio da fala, dos espirros e da tosse, e, por isso, as aglomerações de pessoas favorecem a transmissão. Outras micobactérias também podem causar a tuberculose. A infecção causada pelo bacilo pode causar uma tuberculose latente assintomática ou uma doença ativa. Inicia-se com uma reação inflamatória aguda e inespecífica, formando um pequeno foco de broncopneumonia, que evolui para uma reação granulomatosa específica e posterior fibrose e calcificação. Muitas pessoas podem permanecer saudáveis por anos e, em caso de imunossupressão, alguns poderão manifestar reativação tardia da infecção primária.
Doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, além de outros órgãos, como os ossos, os rins e as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula). É comum a ocorrência da doença de forma latente assintomática. A maioria dos casos de tuberculose evolui como uma doença pulmonar, mas também pode atingir outros órgãos, principalmente em pessoas com o sistema imune comprometido.
Agente etiológico: bacilo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch, que é transmitido de forma direta, de pessoa a pessoa, por meio da fala, dos espirros e da tosse, e, por isso, as aglomerações de pessoas favorecem a transmissão. Outras micobactérias também podem causar a tuberculose. A infecção causada pelo bacilo pode causar uma tuberculose latente assintomática ou uma doença ativa. Inicia-se com uma reação inflamatória aguda e inespecífica, formando um pequeno foco de broncopneumonia, que evolui para uma reação granulomatosa específica e posterior fibrose e calcificação. Muitas pessoas podem permanecer saudáveis por anos e, em caso de imunossupressão, alguns poderão manifestar reativação tardia da infecção primária.
Fatores de risco: profissionais da área da saúde; confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis; má-alimentação ou desnutrição; falta de higiene; alcoolismo; uso de drogas ilegais; uso prolongado de medicamentos imunossupressores, e doenças como AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica, tumores e silicose (doença crônica pulmonar).
Quadro Clínico: alguns pacientes não apresentam indícios da tuberculose e outros apresentam sintomas aparentemente simples, que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Porém, na maioria dos doentes ocorre uma tosse seca contínua no início e depois com presença de secreção, que se transforma, normalmente, em uma tosse com pus ou sangue; além de cansaço excessivo; febre geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza, e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de sangue ao tossir e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão), que pode causar dor torácica.
Diagnóstico:
- Baciloscopia direta do escarro: método principal no diagnóstico da tuberculose pulmonar, por permitir a descoberta das fontes de infecção e confirmação da presença do bacilo.
- Prova tuberculínica: também conhecida como teste tuberculínico ou teste de Mantoux e consiste na inoculação intradérmica da tuberculina, a fim de identificar se a pessoa está infectada pelo bacilo.
- Exame radiológico: a radiografia de tórax é importante e deve ser solicitado para todo doente com suspeita clínica de tuberculose pulmonar.
Tratamento: medicamentos antimicrobianos padronizados e essas medicações são distribuídas pelo sistema público de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. Quando realizado de forma adequado o sucesso terapêutico contra a tuberculose pode ser alcançado.
Prevenção: para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.
Referências Bibliográficas:
HARAKI, A.Y. Boletim Informativo Via Láctea. 8. ed. Cascavel: Editora e Gráfica Universitária, 2009.
GARCIA, R.I.D. et al. Tuberculose e blastomicose laríngeas: relato de três casos e revisão de literatura. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, São Paulo, v. 70, n. 2, p. 255-259, 2004.
BUENO, E.; TAITELBAUM, P. Vendendo saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2008. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br>.
HIJJAR, M.A. et al. Retrospecto do controle da tuberculose no Brasil. Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 41, n. 1, p. 50-58, 2007.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Tuberculose. Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br>.
BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica. Brasília, 2011. 168 p.
SEISCENTO, M.; CONDE, M.B.; DALCOLMO, M.M.P. Tuberculose pleural. Jornal Brasileiro de Pneumologia [online], v. 32, p. S174-S181, 2006.
1 comentários:
A gente achava que não tinha mais essa doença. E as pessoas são porcas e não cuida da limpeza pessoal, ficam contaminando todo mundo.
Postar um comentário