Por: Equipe "ComSaúde"
Hepatite é uma inflamação no fígado, que pode ter várias causas. As hepatites virais são diferentes em sintomas, gravidade e tratamento. As hepatites mais comuns no Brasil são as causadas por vírus de nomes semelhantes (A, B e C). Mas, a hepatite também pode ser causada por infecções generalizadas, que acometem também o fígado; por substâncias tóxicas, como o álcool, por erros do nosso próprio sistema imunológico ou do metabolismo; por mais de um modo diferente, e através de outros mecanismos que ainda não se conhece.
Hepatite é uma inflamação no fígado, que pode ter várias causas. As hepatites virais são diferentes em sintomas, gravidade e tratamento. As hepatites mais comuns no Brasil são as causadas por vírus de nomes semelhantes (A, B e C). Mas, a hepatite também pode ser causada por infecções generalizadas, que acometem também o fígado; por substâncias tóxicas, como o álcool, por erros do nosso próprio sistema imunológico ou do metabolismo; por mais de um modo diferente, e através de outros mecanismos que ainda não se conhece.
Agente causal: quase todos os casos de hepatite são causados por algum dos 5 agentes virais: o vírus da hepatite A (VHA); da hepatite B (VHB); da hepatite C (VHC); o agente delta associado ao VHB, ou vírus da hepatite D (VHD), e da hepatite E (VHE).
Transmissão do vírus da Hepatite:
- Hepatites A e E: transmissão de pessoa para pessoa ou por via fecal-oral, visto que o agente da infecção é encontrado nas fezes. A transmissão ocorre por: ingestão de água e alimentos contaminados; transfusão de sangue, e hemoderivados obtidos de doadores em período de incubação.
- Hepatites B, C e D: transmissão por via parentérica, aparecendo no sangue, sémen e saliva. A transmissão ocorre por: transfusão sanguínea; uso de drogas injetáveis; picada acidental; tatuagens; acupuntura; tratamentos dentários; via sexual; via perinatal (pelo canal de parto ou pela amamentação).
O vírus da hepatite penetra por via oral, desenvolvendo um possível processo na orofaringe e sendo incorporado na mucosa intestinal. Ocorre viremia e o vírus segue para o fígado onde se replica. Posteriormente, o vírus sai do fígado e é excretado com as fezes.
Fatores de risco: existem vários fatores, tais como: a falta de saneamento básico; má higiene pessoal; usuários de drogas intravenosas; hemodiálise; profissionais da área da saúde pelo contato com sangue contaminado; parceiros de portadores do HIV, e outros.
Quadro clínico: sensação de mal-estar generalizado; inapetência; fadiga; febre baixa; desconforto na região abdominal superior; icterícia; hepatopatia crônica; esplenomegalia (aumento de volume do baço), e retenção de água. Pode ocorrer perda da função hepática, colocando o paciente sob risco de morte, ou então não se desenvolver e ficar inativo ao longo dos anos. A hepatite produz inflamação e necrose do fígado, podendo evoluir para uma forma mais grave.
Diagnóstico: por meio de exame físico e clínico; testes sorológicos para pesquisas de anticorpos específicos contra o vírus, e testes virológicos para o isolamento viral.
Tratamento: devem ser utilizados medicamentos específicos; deve ser evitado o uso de medicamentos ou outros produtos hepatotóxicos, ou que sejam biotransformados pelo fígado, tais como, o paracetamol ou o álcool, e deve ser consumida uma dieta hipolipídica e rica em carboidratos.
Prevenção: vacinação contra as hepatites A e B; os profissionais da área da saúde devem usar luvas, óculos de proteção e máscara sempre que houver possibilidade de contato (ou respingos) com sangue ou secreções contaminadas com os vírus da hepatite B ou C; uso de água tratada ou fervida; lavagem adequada de legumes, frutas e verduras; não compartilhar seringas e agulhas, escovas de dente, lâminas, tesouras ou outros objetos de uso pessoal; uso de preservativo nas relações sexuais; evitar uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas; evitar banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas; cuidados com feridas abertas, e destino adequado do lixo.
Referências Bibliográficas:
FERREIRA, C.T.; SILVEIRA, T.R. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 7, n. 4, p. 473-487, 2004.
FONSECA, J. Hepatite: últimos avanços contra um vírus complexo. Superinteressante, São Paulo, n. 23, p. 76-81, 2000.
GABOARDI, M. Fatores de risco para hepatite C. Disponível em: <http://www.portaldahepatite.com>.
JORGE, S.G. Hepatologia médica. Disponível em: <http://hepcentro.com.br>. Acesso em 27 set. 2011.
JULES, L. et al. Hepatite crônica. In: Harrison - Medicina Interna. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 297, 1992.
VELA, M. et al. Virus de las hepatitis. In: VELA, M. et al. Microbiologia médica general. Itália: Hardcover, 1996. p. 577-578.
1 comentários:
Infelizmente a hepatite ainda é um grande problema no país e merece uma atenção muito grande, principalmente pelos orgãos públicos.
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