Por: Equipe "ComSaúde"
O diabetes mellitus é uma doença crônica, caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia), e sua importância vem crescendo com o envelhecimento, o sedentarismo, a obesidade, a urbanização, a industrialização e outros fatores. É um dos principais problemas de saúde, junto com as doenças cardiovasculares, as neoplasias malignas e as causas externas, sobretudo pelo número de pessoas afetadas, comorbidades associadas, custos do tratamento e controle das complicações crônicas, incapacitações e até mortalidade prematura.
O diabetes mellitus é uma doença crônica, caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia), e sua importância vem crescendo com o envelhecimento, o sedentarismo, a obesidade, a urbanização, a industrialização e outros fatores. É um dos principais problemas de saúde, junto com as doenças cardiovasculares, as neoplasias malignas e as causas externas, sobretudo pelo número de pessoas afetadas, comorbidades associadas, custos do tratamento e controle das complicações crônicas, incapacitações e até mortalidade prematura.
Tipos de diabetes mais comuns:
- Diabetes Tipo 1 (ou insulino-dependente): as células do pâncreas, que normalmente produzem insulina, foram destruídas. As causas para essa destruição das células ainda é objeto de muitos estudos, mas fatores hereditários têm um papel importante.
- Diabetes Tipo 2: ocorre a produção de insulina pelo pâncreas, mas as células musculares e adiposas não são completamente capazes de usar toda a insulina secretada. As causas ainda não são totalmente esclarecidas, mas o fator hereditário e a obesidade podem estar relacionados.
- Diabetes Gestacional: quando ocorre algum grau de intolerância à glicose e é um tipo de diabetes com características semelhantes ao diabetes do tipo 2. Aparece ou é detectado pela primeira vez durante a gestação, e pode persistir ou desaparecer depois do parto.
Fatores de risco: obesidade; dislipidemias (alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos); sedentarismo; hipertensão arterial; hereditariedade; medicações que aumentam a glicemia, e idade igual ou superior a 45 anos.
Quadro clínico:
- Diabetes Tipo 1: fome freqüente; sede constante; vontade freqüente de urinar; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea, e vômitos.
- Diabetes Tipo 2: aumento da sede; aumento da frequência de micções (principalmente à noite); suores em membros inferiores; infecções freqüentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés, e furunculose.
Diagnóstico: é feito por meio de testes laboratoriais para monitorização periódica da glicemia e do teste de hemoglobina glicada, quando necessário.
Tratamento, controle e prevenção: uso de medicamentos hipoglicemiantes (orais ou injetáveis); alimentação saudável e com restrição ao uso de açúcar; mudança do estilo de vida; prática regular de atividade física; controle da obesidade, dislipidemias e hipertensão arterial, controle do tabagismo, estresse e ansiedade; controle do consumo de bebidas alcoólicas, e controle do uso de certos tipos de medicamentos.
Referências Bibliográficas:
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. São Paulo: Peirópolis Editora, 1998. 206 p.
NORWOOD, J.W.; INLANDER, C.B. Entendendo a diabetes - para educação do paciente. São Paulo: Júlio Louzada Publicações, 2000. 224 p.
OLIVEIRA, R. F. et al. Diabetes dia a dia: guia para o diabético. 2. ed. São Paulo: Revinter, 326 p.
SESSO, R.; GAWRYSZEWSKI, V.P.; MARCOPITO, L.F. Mortalidade por diabetes mellitus no Estado de São Paulo com ênfase nos anos de 2005-2007. BEPA, Boletim Epidemiológico Paulista, v. 7, n. 73, p. 11-20, 2010. Disponível em: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/bepa/v7n73/v7n73a02.pdf.
Outras Fontes:
Sociedade Brasileira de Diabetes - www.diabetes.org.br
1 comentários:
Essa doença é uma praga e afeta muita gente. Tem pessoa que nem sabe que é diabética e vive comendo bastante doces e nem sabe que não pode.
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