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sexta-feira, setembro 23, 2011

ESQUIZOFRENIA

Por: Equipe "ComSaúde"
É uma doença caracterizada pela dificuldade da pessoa diferenciar a realidade de suas crenças. É comum aparecer no final da adolescência até o início da vida adulta, e atinge cerca de 1% da população. Os estudos indicam que a esquizofrenia pode ser um grave transtorno do funcionamento cerebral.
Fatores predisponentes: genética; complicações obstétricas, e sintomas neurológicos leves, como: alterações motoras e uso de maconha.
Quadro clínico: no início pode ocorrer comportamento hiperativo (inclusive desde a infância), desatenção e dificuldades de memória e aprendizado, sintomas de ansiedade (inquietação, taquicardia, palpitação e falta de ar), desânimo, desinteresse generalizado e humor depressivo. O início da esquizofrenia pode ser confundido com a depressão ou outros transtornos ansiosos, como: pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e ansiedade generalizada. Também ocorrem sintomas diretamente relacionados ao surto psicótico, ou seja, um estado mental agudo caracterizado por grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com perda do juízo crítico da realidade. Há desinteresse, indiferença e falta de vontade, de iniciativa ou da persistência em algumas atividades da vida cotidiana, o que compromete o trabalho, os estudos e a vida social, contribuindo para maior isolamento da pessoa. Pode haver alterações cognitivas, isto é: falta de atenção e de concentração e prejuízo da memória. A esquizofrenia de início mais precoce e/ou as formas mais graves da doença podem causar sinais neurológicos, como: tiques faciais, prejuízo dos movimentos mais finos, trejeitos e movimentos mais bruscos e descoordenados, aumento da freqüência de piscar os olhos e desorientação.
Tratamento: são comumente utilizados o tratamento medicamentoso com antipsicóticos e a reabilitação psicossocial. A reabilitação procura melhorar os sintomas e resgatar a autonomia, a individualidade e a capacidade de socialização e relacionamento dessas pessoas. A hospitalização pode ser necessária em casos graves, a fim de garantir o início do tratamento, abrandar os sintomas mais agudos e as alterações graves de comportamento.
Referências Bibliográficas:
ARARIPE NETO, A.G.A.; BRESSAN, R.A.; BUSATTO FILHO, G. Fisiopatologia da esquizofrenia: aspectos atuais. Revista de Psiquiatria Clínica (Online), São Paulo, v. 34, supl. 2, p. 198-203, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v34s2/a10v34s2.pdf
SHIRAKAWA, I. Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com esquizofrenia. Revista Brasileira de Psiquiatria (Online), São Paulo, v. 22, n. 1, p. 56-58. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22s1/a19v22s1.pdf

1 comentários:

Anônimo disse...

Uma doença assustadora e de dificil diagnostico

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